MISSÃO E ADORAÇÃO


  

    John Piper disse certa vez que “as missões não representam o alvo principal da Igreja, a adoração sim”. As missões existem porque não existe adoração, esta sim fundamental, pois Deus é essencial, e não o homem. Quando esta era se encerrar e os incontáveis milhões de redimidos estiverem perante o trono de Deus, não haverá mais missões. Segundo Piper, missões representam uma necessidade temporária, mas a adoração permanece para sempre.

    Pensando dessa maneira, a adoração é a meta de missões. O objetivo de missões é levar as nações a um júbilo inflamado pela glória de Deus – “Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e exultem as gentes” (Sl 67.3,4).

    A adoração é a meta, mas também é o combustível de missões. A paixão por Deus na adoração deve sempre preceder a apresentação de Deus por meio da pregação. Piper diz que ninguém pode recomendar o que não aprecia. Os missionários jamais exclamarão: “Alegrem-se os povos”, se não puderem dizer de coração, “Eu me alegrarei no Senhor” (Sl 104.34). A Missão começa e termina com adoração.

    Precisamos redescobrir a alegria da adoração a Deus, pois onde a paixão por Deus for fraca, o zelo pelas missões será fraco. As igrejas que não primam pela exaltação da majestade e beleza de Deus raramente se inflamam por um desejo fervente de anunciar “entre as nações a sua glória” (Sl 96.3). Missões existe porque Deus deve ser adorado! A igreja deve anunciar entre as nações a Sua glória e proclamar a salvação dia após dia, porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado!


Pr.Eduardo M.Bittencourt